11 de dezembro de 2020
Encontro entre representantes de cinco estabelecimentos com a presidência da entidade deu o primeiro passo para a criação do Núcleo de Parques Aquáticos, que tem primeira bandeira a revogação das portarias que proíbem a abertura dos estabelecimentos
As restrições causadas pela pandemia impactaram diretamente muitos negócios. E os parques aquáticos de Gaspar ainda sofrem com as medidas adotadas pelo governo estadual, sem poder retomar os negócios. A fim de buscar apoio na principal reivindicação do setor, que é a reabertura dos estabelecimentos, os integrantes da chamada Rota das Águas, que envolve oito parques aquáticos de Gaspar, decidiram buscar auxílio na Associação Empresarial de Gaspar (Acig). “Partimos dessa demanda, mas temos várias outras questões que precisam de atenção a médio e longo prazos”, comenta Willian Stein, membro do conselho de administração da Cascanéia.
Em uma reunião virtual nesta terça-feira (8), representantes de cinco parques aquáticos (Cascanéia, Cascata Carolina, Cascata Berlim, Recanto Verde e Arraial) conversaram com o presidente da Acig, Nelson Bornhausen. Para contemplar essa reivindicação da categoria, a Acig está organizando a criação do Núcleo de Parques Aquáticos. “Temos a ciência da importância do apoio da entidade de classe para que essas portarias sejam revisadas em instâncias públicas. A iniciativa do grupo em nos procurar solicitando ajuda é uma forma deles mesmos se unirem e isso por si só já traz força ao movimento. O Núcleo de Parques Temáticos têm de tudo para ser um canal assertivo para esses empresários se fortalecerem e além dessa necessidade pontual, conquistar outras demandas”, comenta Nelson. A formalização dessa nova vertical da Acig já está ocorrendo e nos próximos dias novas ações da entidade para apoiar o setor devem ser estabelecidas.
Neste momento, a Acig busca junto aos representantes do Governo Estadual e empresários dos parques, a revogação das portarias 391 e 705 que proíbem a abertura dos parques aquáticos. “Parques temáticos podem operar em qualquer circunstância de matriz de risco, sob os protocolos de higiene e segurança. Os clubes podem abrir, com redução da capacidade. Então porque os parques aquáticos não podem operar? Precisamos de apoio para que essas regras sejam revistas. Nós não queremos que esses estabelecimentos fechem. O que queremos é atender o público e garantir nosso caixa durante a temporada de verão, só isso”, questiona Willian.
