26 de outubro de 2020
A Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc) considera que as medidas para a prevenção da Covid são necessárias, no entanto é primordial que não tenhamos medidas que gerem mais ônus para as empresas e/ou Estado.
Neste sentido, avaliando a proposta do Ministério Público, sempre zeloso com a segurança das classes mais vulneráveis, a Federação entende que há contundente posicionamento no sentido de que a proposta não encontra fundamentos reais para sustentar esta exceção, com seguro efeito discriminatório às mulheres.
Certamente casos excepcionais deverão ser avaliados por médicos especificamente.
O presidente da Facisc, Jonny Zulauf, argumenta que gravidez não é doença e não existe indício de maior risco para as mulheres e seus bebês. “Ao contrário, em certos casos a gestante estará mais segura contra infecção no ambiente de trabalho do que em casa e até mesmo na rua”, explica Zulauf.
Na avaliação do diretor jurídico da Federação, André Daher, cabe às empresas oferecerem medidas de proteção aos seus colaboradores dentro das normas estabelecidas e a cada cidadão fazer a sua parte. “Esta recomendação não obrigatoriamente deve ser cumprida tendo em vista não se tratar de uma lei. As empresas devem continuar a ter suas medidas em relação a Covid 19 sempre assistidas por técnicos em segurança do trabalho para precaver não somente a saúde das gestantes, mas de todos os colaboradores”, esclareceu o diretor.