9 de fevereiro de 2021
Mudança de posturas do consumidor, o novo momento do mercado e o selo de Capital Catarinense da Moda Infantil foram fatores que pesaram na necessidade de um e-commerce centralizado para atender as demandas locais
A ideia de uma plataforma digital que reunisse várias empresas surgiu de uma análise de mercado feita pelo Núcleo Têxtil da Associação Empresarial de Gaspar (Acig). De acordo com Douglas Junkes, coordenador do Núcleo, fatores como o selo de Capital Catarinense da Moda Infantil – que projetou a cidade em nível estadual e nacional – o crescente consumo sem sair de casa e a necessidade do mercado estar adaptado a essa nova postura do consumidor foram decisivos na indicação do modelo de negócio. “Nós entendemos que investir em e-commerce, apesar de ser uma necessidade hoje em dia, ainda era uma realidade distante para muitos empreendedores do segmento têxtil. Assim, a ideia do Market Place casou bem com aquilo que o Núcleo estava propondo. Capturamos a oportunidade e incentivamos empresários locais a investir nessa área”, explica Douglas.
A Mega Tecnologia é uma das empresas que abraçou a ideia. O entrosamento dos sócios com o mundo da moda infantil facilitou o entendimento do projeto. “Há cerca de um ano começamos a pensar na possibilidade do e-commerce voltado para a área infantil. E foi bem na época que descobrimos a minha gravidez. Então entramos de cabeça no negócio. Vimos que poder oferecer todos os artigos desse nicho em um só lugar, com uma diversidade de lojas, era vantagem não só para o consumidor, mas para os lojistas também”, conta Maria Eduarda Dalpasquale Junkes, proprietária do empreendimento junto com o marido, William Junkes. Na poloinfantil.store, um centro comercial virtual, cada loja tem o seu perfil exclusivo e personalizado, sem custo para o lojista. “Sabemos que para criar um site há um alto custo com anúncios, social media, site de buscas, layout, enfim. Então aqui são diversos custos que esse parceiro não vai ter”, explica William. De acordo com a proposta do casal, o lojista disponibiliza as peças em consignação, com um prazo estipulado em contrato. “Além de ter a lucratividade sobre os produtos vendidos, ele terá a loja virtual sem custo, apenas deixando as peças para comercialização”, completa o empresário, que lembra ainda que novos parceiros são bem-vindos ao espaço.
A Geyer Way (www.geyerway.com.br) foi outra que ganhou o selo de apoio do Núcleo Têxtil da Acig. Especializada em comércio digital através da modalidade de dropshipping – que é a venda de produtos em estoque – o empreendimento já tem mais de 30 lojas parceiras em menos de seis meses de atuação. “A gente oferece toda a estrutura de marketing para nossos parceiros – e isso inclui coleta de produtos, fotos, divulgação online e todo o processo da venda em si. A gente busca maximizar as oportunidades de comercialização pela Internet nos variados canais de comunicação que temos para auxiliar nossos parceiros a venderem seus estoques e também posicionar a marca deles através do comércio eletrônico”, explica Adriano Geyer, CEO da empresa. “É um projeto que nasceu em Gaspar e temos o maior prazer em ajudar quem é daqui. A gente dá oportunidade para aquele empresário que precisa se preocupar com o volume de produção das suas peças e garantimos a divulgação desse produto no meio on-line, que está cada vez mais em alta”, finaliza.
Para Douglas, a presença do selo da Acig em um projeto dessa proporção só enfatiza o empenho da entidade e do Núcleo Têxtil em fomentar todas as possibilidades que a bandeira de capital têxtil da moda infantil pode trazer em benefícios para a cidade de Gaspar. “Temos um terreno bastante vasto a ser explorado e muita gente querendo fazer acontecer. O Market Place é uma chance de divulgar ainda mais o potencial que temos, para além das barreiras físicas. Precisamos estar cada vez mais presentes no ambiente virtual, que veio para dominar os hábitos do consumidor moderno”, opina.
